Memórias Monolíticas
As memórias são locais onde são armazenados os dados e programas em um sistema de computação.
As memórias são as partes mais ativas de um computador, armazenando programas e dados antes, durante e após a execução.
Podemos afirmar que a memória é equivalente a milhares de registradores, cada um armazenando uma palavra binária, apenas duas ações podem ser realizadas em uma memória.
A primeira é a ação de guardar um elemento ou um grupo de elementos, em computação, esta ação é denominada de armazenar e a operação em si, que é realizada para a consecução dessa ação de armazenamento, é chamada de escrita ou gravação.
A segunda é a ação de recuperação do elemento guardado ou grupo de elementos para um uso qualquer, em computação esta ação se denomina recuperar e a operação para realizá-la chama-se leitura.
Até o final da década de 60 as memórias dos computadores eram magnéticas, as mais antigas eram de tambor, eram assim chamadas porque a memória tambor consistia em um cilindro magnético que girava em alta velocidade, tinha cabeças de gravação e leitura escrevendo e lendo dados e instruções em sua superfície.
Outras memórias eram construídas com núcleo de ferrite, eram minúsculos toróides de ferrite costurados por fios de acesso de dados e de endereçamento.
Em 1969, a IBM introduziu em seu processador modelo 360/85 uma pequena memória de 16 Kbytes, construída com transistores bipolar, claro que era pequena se comparada aos padrões atuais.
Surgiam ali as memórias monolíticas, ou memórias a semicondutor, e desde então diferentes tipos de memórias tornaram-se disponíveis no mercado.
Como conseqüência, o projetista tem muitas opções de escolha, mas a escolha é mais difícil, e deve se basear na adequação das características da memória às necessidades da aplicação.